Actos de cobardia
Num derradeiro acto de cobardia, abdica do controlo, insulta um grupo de skinheads, sente as suas soqueiras e pontapés nos teus músculos e ossos, saboreia o sangue na tua boca. Aguentarás estoicamente os maus tratos e o desprezo do teu chefe e serás um niilista perfeito.
Num derradeiro acto de cobradia, larga as tuas responsabilidades e preocupações, junta as tuas economias, pega num livro de Kerouac e em quilos de marijuana e leva contigo rock de guitarras à antiga, esquece-te de tertúlias culturais e do pós-modernismo e viaja até ao deserto. Diz que te tornaste num beatnick, que estás a estudar a essência do Stoner Rock ou apenas que queres ter uma experiência espiritual.
Num derradeiro acto de cobardia, torna-te amigo de todas as tuas paixões, vai tomar cafés e cervejas com elas, abdica dos teus sonhos amorosos e luxuriantes, tem com elas conversas profundas e significativas e satisfaz-te com isso. Sobretudo, evita arriscar seres rejeitado. És um ser, de qualquer modo, tão desprezível que é tudo aquilo que podes realisticamente almejar.
Num derradeiro acto de cobardia, passa a adorar figuras de barro, madeira e metal. Entrega-lhes o teu destino e passa a tratá-los com Letra Maiúscula. Responsabiliza a sua infinita sabedoria por toda a merda que tenhas de aturar ou em que se torne a tua vida, não a tua apatia e estupidez.
Num derradeiro acto de cobradia, larga as tuas responsabilidades e preocupações, junta as tuas economias, pega num livro de Kerouac e em quilos de marijuana e leva contigo rock de guitarras à antiga, esquece-te de tertúlias culturais e do pós-modernismo e viaja até ao deserto. Diz que te tornaste num beatnick, que estás a estudar a essência do Stoner Rock ou apenas que queres ter uma experiência espiritual.
Num derradeiro acto de cobardia, torna-te amigo de todas as tuas paixões, vai tomar cafés e cervejas com elas, abdica dos teus sonhos amorosos e luxuriantes, tem com elas conversas profundas e significativas e satisfaz-te com isso. Sobretudo, evita arriscar seres rejeitado. És um ser, de qualquer modo, tão desprezível que é tudo aquilo que podes realisticamente almejar.
Num derradeiro acto de cobardia, passa a adorar figuras de barro, madeira e metal. Entrega-lhes o teu destino e passa a tratá-los com Letra Maiúscula. Responsabiliza a sua infinita sabedoria por toda a merda que tenhas de aturar ou em que se torne a tua vida, não a tua apatia e estupidez.
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