quinta-feira, janeiro 26, 2006

Ser do contra

Sou acusado de ser do contra. Desde pequenino que, entre americanos e soviéticos, era do lado dos soviéticos, entre cowboys e índios, sempre preferi os índios, quando os Oasis estavam na berra, eu preferia Blur, entre S. Jorge e o dragão, apoiaria o dragão…

Nunca perdi muito tempo a falar de futebol, não pus a bandeira à janela no Euro 2004 e sempre defendi os direitos das minorias, mesmo em detrimento dos interesses das maiorias (as maiorias safam-se sempre, as minorias lixam-se).

De uma coisa estou convencido: há poucos conceitos mais pérfidos do que o do “consenso generalizado”. Os consensos tentam destruir o espírito crítico e o pensamento original. Diminuem a capacidade de reflexão da mole, que se recosta confortavelmente em ideias e conceitos “aceites” sem pensar nos seus fundamentos.

Como dizia o Poirot, mantenham essas “little grey cells” a funcionar…

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"I wanna be the minority,
I dont need your authority,
down with the moral majority,
'cause I wanna be the minority."

11:16 da manhã  

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